Em fotografia, sensibilidade ISO é a medida da sensibilidade de superfícies sensíveis à luz (filme fotográfico ou sensor de imagem). Também é conhecido como velocidade ISO ou, em inglês, ISO speed.(fonte: Wikipedia ).
Em fotografia, sensibilidade ISO é a medida da sensibilidade de superfícies sensíveis à luz (filme fotográfico ou sensor de imagem). Também é conhecido como velocidade ISO ou, em inglês, ISO speed.O índice de exposição ou de sensibilidade do filme segue uma escala do padrão ISO que agrupa as escalas ASA (americana) e DIN (alemã).
Escala de sensibilidade ISO
Por convenção, a fotografia digital usa a mesma escala de sensibilidade da fotografia tradicional, embora o sensor de imagem da câmera digitalresponda reagindo de modo diferente da película fotográfica.
A escala do padrão ISO, definido pela norma ISO 5800:1987,[1] funde dois padrões existentes previamente: o padrão norte-americano ASA (aritmético) da American Standards Association, e o padrão alemão DIN (logarítmico) do Deutsches Institut für Normung. Na descrição da sensiblidade do filme, primeiramente registra-se a escala aritmética, e posteriormente a logarítmica, por exemplo: ISO 100/21°.
Na escala aritmética do ISO, que corresponde à antiga escala ASA, dobrar a velocidade do filme (isto é, diminui pela metade a quantidade de luz necessária para expor o filme) implica dobrar o valor numérico que designa a velocidade do filme.
Na escala logarítmica do ISO, que corresponde à antiga escala DIN, dobrar a velocidade do filme implica adicionar 3° ao valor numérico que designa a velocidade do filme.
Para exemplificar, um filme de ISO 200/24° é duas vezes mais sensível do que um filme de ISO 100/21°.
Usualmente, o componente logarítmico (DIN) é omitido na descrição da velocidade do filme e apenas a escala linear é citada (ex: "ISO 100"). Em tais casos, o "ISO" é utilizado como sinônimo da antiga escala ASA.
Escala linear ISO(antiga escala ASA) | Escala log ISO(antiga escala DIN) | GOST(Soviética pré-1987) | Exemplo de filmecom a velocidade nominal |
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6 | 9° | Kodachrome original | |
8 | 10° | ||
10 | 11° | filme Kodachrome 8mm | |
12 | 12° | 11 | Gevacolor 8mm, filme reversível |
16 | 13° | 11 | Agfacolor 8mm filme reversível |
20 | 14° | 16 | |
25 | 15° | 22 | antigo Agfacolor, Kodachrome 25 |
32 | 16° | 22 | Kodak Panatomic-X |
40 | 17° | 32 | Kodachrome 40 (filmes) |
50 | 18° | 45 | Fuji RVP (Velvia) |
64 | 19° | 45 | Kodachrome 64, Ektachrome-X |
80 | 20° | 65 | Ilford Commercial Ortho |
100 | 21° | 90 | Kodacolor VRG 100, Kodak Gold 100, Kodak T-Max (TMX), Fuji Superia 100 |
125 | 22° | 90 | Ilford FP4, Kodak Plus-X Pan |
160 | 23° | 130 | Fuji NPS, Kodak High-Speed Ektachrome |
200 | 24° | 180 | Kodacolor VRG 200, Kodak Gold 200, Fuji Superia 200 |
250 | 25° | 180 | |
320 | 26° | 250 | Kodak Tri-X Pan Professional (TXP) |
400 | 27° | 350 | Kodacolor VRG 400, Kodak Gold Ultra 400, Kodak T-Max (TMY), Kodak Ultramax 400, Kodak Tri-X 400, Fuji Superia 400 |
500 | 28° | 350 | |
640 | 29° | 560 | Polaroid 600 |
800 | 30° | 700 | Kodak Gold Ultra 800, Fuji Superia 800, Fuji NPZ |
1000 | 31° | 700 | Ilford Delta 3200 |
1250 | 32° | ||
1600 | 33° | 1400–1440 | Fujicolor 1600 |
2000 | 34° | ||
2500 | 35° | ||
3200 | 36° | 2800–2880 | antigo Konica 3200 |
4000 | 37° | ||
5000 | 38° | ||
6400 | 39° |
Determinação da sensibilidade ISO
Fisicamente, se define a sensibilidade ISO como a inversa da entrada necessária para obter uma resposta predeterminada em um sistema.
Na fotografia tradicional, a entrada é a iluminância e a saída é o enegrecimento ou a densidade obtida no filme. A sensibilidade fotográfica, portanto, pode definir-se como a inversa da exposição necessária para obter uma densidade predeterminada. No negativo preto e branco, a sensibilidade nominal do filme é estabelecida a partir de um nível de densidade fundamental fixado em 0,1 unidade de densidade acima da densidade mínima ou do limiar para uma gradação mais uniforme da escala.A equiparação de sensibilidade de uma película fotográfica com a da superfície fotossensível de um sensor de imagem se dá pela avaliação dos efeitos da iluminância sobre a imagem de saída.
A norma ISO 1232:2006A norma ISO 1232:2006 disciplina a sensibilidade do sensor em relação à quantidade de luz, ao o ruído do sensor e à aparência da imagem resultante como parâmetros interdependentes.
Índice de exposição (EI)
Um dos conceitos da norma é o índice de exposição (ou, em inglês, exposure index).
É o equivalente digital da sensibilidade ISO e próprio de câmeras digitais que contam com um circuito eletrônico que controla a amplitude do sinal elétrico gerado no sensor de imagem e permitem ajustar a amplitude deste sinal para múltiplos patamares de sensibilidade padronizados pela ISO.
A maior parte das câmeras digitais expressa seu índice de exposição em múltiplos valores ISO, p. ex.: ISO 50, 100, 200 e 400.
Granulação e ruído eletrônico
Quanto maior a granularidade, maior a sensibilidade da película fotográfica. Na eletrônica, ocorre o recíproco: quanto maior a amplitude do sinal, maior o ruído. O ruído ainda sofre interferência do circuito A/D-converter que converte os sinais provenientes do sensor de imagem para o formato JPEG. Ainda assim, é válido dizer que quanto maior o ruído maior a sensibilidade.
O ruído eletrônico, assim como a granulação, é avaliado observando-se a imagem saída em sRGB (ou convertida para saída neste formato) e ampliada para uma densidade linear de 70 pixel por cm (180 dpi) para ser visto a 25 cm de distância. Há dois padrões de qualidade de imagem para julgamento: a 40:1 (qualidade de imagem excelente) e a 10:1 (qualidade de imagem aceitável).
Imagem de saída
A imagem de saída padrão para avaliação deve estar em cores sRGB que é característico das imagens JPEG de câmeras digitais compactas. Deve também ter sido exposta por um EI sem compensação de valor de exposição (EV).A especificação de saída padrão (SOS) é uma técnica de especificação para câmeras com imagens de saída em formato JPEG. O SOS veda o uso de medição multi-zona na captura da imagem e especifica que O brilho médio da imagem de saída deve ser de 18%.
Outra técnica de especificação é chamada de técnica baseada na saturação para câmeras que arquivam imagens em formato TIFF.
A mensuração da imagem é feita de modo convencional, mas a exposição é corrigida por um coeficiente que leva a imagem de saída a apresentar um brilho médio de 12,7%. Esta técnica produz uma leitura efetiva meio ponto menor que o SOS (a imagem é mais escura).
Consistência da equivalência ISO
A sensibilidade ISO equivalente procura satisfazer a estas e outras condições de modo a parecer consistente para o fotógrafo usar uma câmera digital como uma câmera tradicional.
Os sensores de imagem das câmeras digitais são sensíveis à luz de modo aparentemente igual à película fotográfica, captando a luz continuamente e armazenando carga elétrica cumulativamente.
A exposição do sensor de imagem é controlada por um "obturador eletrônico" que controla o tempo de integração que nada mais é do que o período de tempo que o sensor permanece armazenando luz que formará a imagem.
A sensibilidade do sensor de imagem é arbitrária, resulta da maior ou menor intensificação do sinal integrado antes da conversão para digital e/ou da multiplicação do sinal convertido para digital, limitado pela crescente interferência de ruídos eletrônicos quando há aumento do ganho de integração. Valores frequentes de sensibilidade estão compreendidos entre ISO 100 e 1600.
A vocação do ganho de sensibilidade é a fotografia sob condições de luz desfavoráveis, assim sendo, o tempo de exposição costuma ser estendido ao ponto de ser possível obter fotos ao luar, o que se consegue com o auxílio de circuitos redutores de ruído externos ao sensor de imagem.
Acompanhando a variabilidade da sensibilidade digital, a "velocidade de obturação" costuma ir até 1/8000 s.
__fonte: WIKIPEDIA
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