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OLA PESSOAL,
TENHO ANDADO ( figurativamente )MUITO NA INTERNET NESTES ULTIMOS DIAS PARA PODER TRAZER ATÉ VOCÊS UM CONTEÚDO DE VALOR AGREGADO, PARA QUE TODOS NÃO PERCAM TEMPO AO VISITAR MINHA PAGINA, NUMA DESSAS ENTRADA NO MUNDO VIRTUALENCONTREI UM ARTIGO SOBRE O VALOR DA FOTOGRAFIA NOS DIAS ATUAIS E QUE ME DEIXOU COM MUITA VONTADE DE APRESENTAR PRA VOCÊS.
PS: Os meus texto são de minha autoria, mas para comlementa los, posto textos referentes ao assunto de outros autores da web.
eu não crio opiniões apenas, mas divulgo também idéias que enriqueçam o nosso dia-a-dia.
Fotos descartáveis, memórias idem
seg, 27/12/10
por CARDOSO
[caption id="attachment_57" align="alignnone" width="468" caption="rls studios"]
Durante mais de 100 anos fotografias foram importantes. Todo mundo tinha uma caixa de charutos (ou sapatos, mas charuto era mais chique) para guardar fotos significativas. Isso se manteve desde que a fotografia era algo pouco prático. Quando George Eastman, fundador da Kodak e inventor do filme de rolo, colocou na rua a primeira câmera voltada para leigos, em 1888 a fotografia se popularizou realmente.
Com o slogan “você aperta o botão nós fazemos o resto” a Kodak nasceu com o espírito que se mantém até hoje nas câmeras “point & shoot”. Em 2004 a empresa parou de produzir câmeras de filme, a fotografia digital havia tomado o mundo de assalto. Nunca se fotografou tanto, e nunca uma foto valeu tão pouco. Contraditório? Infelizmente não.
Há um grupo que defende a teoria de que essa banalização da fotografia é pelo custo. Quando pagávamos por filme e por revelação, pensávamos duas vezes antes de acionar o disparador. Com a máquina digital tanto faz, cartão de memória é barato.
Faz sentido, mas não muito. Mesmo no tempo da foto convencional selecionávamos as melhores para colocar nos álbuns. Fazíamos cópias e presenteávamos os amigos e parentes.
Havia todo um ritual na fotografia, o conjunto de fotografar, cuidar do filme, levar pra revelar, pegar no dia seguinte (sou mão de vaca, nada de revelação na hora), conferir qual saiu e qual não saiu, depois montar o albinho. Isso tudo fazia da fotografia algo valioso.
Minha teoria é que a foto digital, por ser instantânea remove todo o senso de deslumbramento. Você não está relembrando nada, vendo uma imagem de algo que aconteceu alguns segundos atrás.
Esse Súbito Desinteresse (tm @LeoJaime) faz com que a foto seja apenas mais uma. Mesmo quando é uma imagem que se destaca, será inevitavelmente soterrada por outras centenas de imagens tiradas no mesmo evento.
Quando era a hora de revelar (vide nota) nós temos:
1 – Centenas de fotos para selecionar
2 - Fotos já vistas desde a origem, sem a surpresa da revelação (soa pleonasmo, não?)
3 – O trabalho de ir até o Shopping
Sei que é possível revelar fotos diretamente pelo computador, recebendo pelo Correio. Alguém me explique como isso é vantagem em relação à revelação em 2h do Shopping.
“Ah, mas você pode comprar uma impressora pra fotos”
Verdade. Eu mesmo tive uma. Muito lindinha. Meio cheia de manias mas a qualidade era excelente. Um modelo daquelas minúsculas, cabia em qualquer canto. O que não cabia em lugar nenhum era a conta dos cartuchos. O custo de uma foto impressa em casa é inviável.
O Orkut e seu álbum de fotos, os computadores populares que toda avó tem, os celulares com câmera que de artigo de luxo se tornaram produto tão disseminado e acessível que o Governo Federal desistiu de criar o Bolsa Celular, todos esses são pás de cal na tumba da fotografia tradicional.
O uso da revelação acontece num primeiro momento, então o consumidor percebe que ele tem a possibilidade de manter E visualizar suas fotos no computador, sem custo. O bolso fala mais alto, a praticidade fala mais alto e as árvores agradecem. As fotos não.
O problema: Orkuts e Facebooks são hackeados, discos dão pau, computadores são roubados e as pessoas não costumam fazer backup. Muito menos de algo que não tem uma importância percebida muito grande. Será que as pessoas serão tão desapegadas com o sumiço de suas fotos ou essas pequenas tragédias farão com que procurem soluções, na forma de álbuns online seguros e redundantes, backups locais, DVDs, etc?
Como otimista incurável eu diria que as pessoas não darão bola, a foto hoje é mais descartável do que nunca, como comprovam as vendas pífias dos porta-retratos digitais. A tendência é mais e mais casos de fotos perdidas, eventos documentados e acontecimentos importantes que desaparecerão para sempre, como lágrimas na chuva.
NOTA:
Usamos o termo “revelar” para referenciar o processo de estabilizar um filme fotográfico na forma de negativo e gerar uma cópia em papel da imagem. A rigor revelação é só a primeira parte do processo, mas como o termo é de uso corrente, acabou sendo aproveitado pela fotografia digital, onde revelar seria melhor substituído por imprimir.
DIANTE DESTE TEXTO, EU CONCORDO COM O CARDOSO, E ACRESCENTARIA A ISSO TAMBÉM O FATO DE NÃO TEREM O MINIMO DE INSTRUÇÃO DE COMO LIDAR COM UMA FOTO.
NINGUÉM TEM QUE SER FOTOGRAFO PROFISSIONAL, MAIS UM POUCO DE NOÇÃO NA AREA ACABARIA COM UM POUCO DESSA BANALIZAÇÃO, DE OUTRA FORMA TALVEZ VEJAMOS O DIA EM QUE A HISTÓRIA FOTOGRAFIA MODERNA ENTRARA EM EXTINÇÃO.






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